quinta-feira, 17 de julho de 2008

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Um dia, outro dia.

Hoje logo que acordei, a primeira coisa que fiz foi ir ao quarto do meu pai, ver se estava tudo bem com ele, e é claro que estava, dormia como um anjo. Mas não posso negar, aquele sonho mexeu comigo. Hoje na hora do almoço, fui almoçar em um restaurante novo que abriu perto do escritório, nada de mais, a não ser a garçonete, era a coisa mais linda que eu já vi na vida, era morena, baixinha, olhos castanhos, cintura fina e quadril largo, ela se chama Ana, e pelo incrível que pareça, ela não tirou os olhos de mim dês da hora que eu entrei no restaurante. A comida não e ruim, mas o serviço superaria qualquer defeito que a casa teria. Com certeza, esse restaurante ganhou um novo e fiel cliente.

O dia correu normalmente, apesar de um sentir o corpo pesado como se eu não tivesse dormido bem à noite, acho q to precisando de férias.

Você já parou pra pensar como o mundo ta se degenerando? Depois daquele sonho, eu comecei a prestar mais atenção. No trajeto do escritório a faculdade, eu vi dois acidentes, um pedestre que atravessou fora da faixa, e um carro que pegou um motoqueiro, o pedestre ficou machucado, mas do motoqueiro não sobrou nem o capacete. Mas isso acontece, o que me espanta, é como as pessoas banalizaram esse tipo de coisa, é como se fosse uma coisa normal do dia a dia. Acho que as pessoas estão perdendo a fé nelas mesmas, porque em deus, já perderam há muito tempo.

domingo, 27 de maio de 2007

Sonho de uma noite de inverno!

Esta noite foi muito estranha, encontrei com pessoas que nunca vi, me chamando de irmão, e crianças chorando, perdidas em meio à confusão, era um lugar estranho, era escuro e fedia muito, só de respirar, dava ancia de vomito, todas as pessoas me cumprimentavam, e eu era muito admirado, mas nada daquilo fazia sentido, eu não me reconhecia, sabe quando você tem a sensação de que você é outra pessoa? Era justamente assim que eu me sentia.

Do meio da multidão, saiu um senhor, cabelos grisalhos, óculos escuros, chapéu preto, e um terno cinza. Foi inevitável, a primeira coisa que pensei ao olhar pra ele foi: “Que porra, um breu desses e esse cara de óculos escuro.” Ele veio em minha direção e tirou os óculos, vi seus olhos, brancos como o gelo, e frio como tal, apesar de sentir um arrepio na espinha, nunca senti uma paz tão grande, ele segurou na minha mão e com um aperto de mão firme, olhou nos olhos e disse:

Gabriel há muito tempo esperavas-mos por você, teu pai está aqui, e te aguarda no trono.
Venha comigo, te levarei até ele.

Meu pai? Ele tava na cama, me lembro de ter passado no quarto dele a noite, como faço todas as noites, sempre que chego da faculdade, passo no quarto dele, de vez em quando ele levanta e nós lanchamos juntos, às vezes, minha mãe vem e faz um sanduíche pra nos. Desta vez, eles já estavam dormindo, mas tenho certeza que estão seguros em casa. O que diabo ele estaria fazendo aqui?

O senhor me conduziu a uma porta, ela era muito grande, como uma porta de igreja barroca, como as que eu dormi variam vezes, de porre em ouro preto, em carnavais e festas na cidade.

- Só posso te trazer até aqui, eu e seu pai, não podemos nos ver, sabe como ele é genioso, se ele me ver com você, seria uma batalha de mil séculos. Mas acredito na sua jornada, e te ajudarei em que você estiver precisando, pode sempre contar comigo.

Ele me deu um forte abraço, e virou as costas, enquanto ele se afastava, eu percebi uma coisa estranha, onde ele pisava, ficava uma pegada de uma gosma preta, não sei o que era, mas que aquilo foi sinistro, foi.

Abri a porta, e para o meu total espanto, eu realmente tava entrando em uma igreja, ela era enorme, a nave devia ter uns 15 m, o altar era todo em ouro, e reluzia como tal. O clima la dentro era totalmente diferente do que eu passara minutos atrás. Era uma paz duradoura, o cheiro de incenso e mirra, era quase sufocante, mas estranhamente agradável.

No altar, realmente tinha um trono, e nele, descia um feixe de luz, tão branco, que era quase impossível de se olhar, doía só de tentar.

Após meus olhos se acostumarem com a luz, percebi que tinha alguém sentado, e der repente, ele se moveu, saiu da luz e desceu o altar em minha direção. Era um homem alto, loiro, com os olhos negros como a noite e a voz mais doce que eu já ouvi.

Venha a mim, meu filho, satisfaça-se com a minha paz, e seja perdoado da vida mundana que você levou até hoje.

Estremeci todo ao ouvir aquela voz, senti uma vontade incontrolável de chorar, e não conseguia parar, sabe quando você é apenas uma inocente criança, ta bem la assistindo bambi, e der repente, matam a mãe dele? Multiplica isso por um milhão, isso não foi nem perto do que eu senti.

Cai de joelhos, minhas pernas estavam bambas, e não conseguia ficar de pé, ele se ajoelhou e levantou meu rosto:

Meu filho olhe para mim, não precisa temer, nem chorar mais, preciso de você agora, para levar minha palavra ao coração dos homens, e acalmá-los, neste momento de dor.

Quem é você.

Eu, sou teu pai e teu irmão, teu irmão, porque todos somos filhos do deus criador, e seu pai, porque foi eu que junto com ele, construiu sua alma.

Ele me levantou, e me deu um forte abraço, eu senti um cheiro, era um cheiro especial, nunca vou esquecer aquele cheiro, era como natal na infância.

Tenho o teu nome, porque a partir de agora, seremos um só, andareis com teus pés e tu voaras com minhas asas, veremos dos mesmos olhos, e quando tuas pernas fraquejarem, será as minhas que te sustentarão.

Agora teu nome ganhara força, porque será o nosso nome, Gabriel, o portador da palavra de deus, e com ela, alimentar o coração dos homens, e destruir a alma dos nossos inimigos.

Ó Deus, não guardes silêncio; não te cales nem fiques impassível, ó Deus. Pois eis que teus inimigos se alvoroçam, e os que te odeiam levantam a cabeça. Astutamente formam conselho contra o teu povo, e conspiram contra os teus protegidos. Dizem eles: Vinde, e apaguemo-los para que não sejam nação, nem seja lembrado mais o nome de Israel. Pois à uma se conluiam; aliam-se contra ti as tendas de Edom e os ismaelitas, Moabe e os hagarenosGebal, Amom e Amaleque, e a Filístia com os habitantes de tiro. Também a Assíria se ligou a eles; eles são o braço forte dos filhos de Ló. Faze-lhes como fizeste a Midiã, como a Sísera, como a Jabim junto ao rio Quisom, os quais foram destruídos em En-Dor; tornaram-se esterco para a terra. Faze aos seus nobres como a Orebe e a Zeebe; e a todos os seus príncipes como a Zebá e a Zalmuna, que disseram: Tomemos para nós as pastagens de Deus. Deus meu, faze-os como um turbilhão de pó, como a palha diante do vento. Como o fogo queima um bosque, e como a chama incedeia as montanhas, assim persegue-os com a tua tempestade, e assombra-os com o teu furacão. Cobre-lhes o rosto de confusão, de modo que busquem o teu nome, Senhor. Sejam envergonhados e conturbados perpetuamente; sejam confundidos, e pereçam, para que saibam que só tu, cujo nome é o Senhor, és o Altíssimo sobre toda a terra.

Engraçado, des da hora que eu acordei esse salmo não me saiu da cabeça.